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CARAGUATATUBA INVESTIGA GASTOS IRREGULARES DE R$ 8,7 MI DO FUNDO TRABALHISTA DE FUNCIONÁRIOS DA JOÃO MARCHESI PARA OUTRAS DESPESAS

  • Foto do escritor: CanoaDigital
    CanoaDigital
  • 21 de mar.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 24 de mar.

O governo municipal de Caraguatatuba investiga o uso indevido de R$ 8,7 milhões que


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deveriam estar reservados para garantir o pagamento de direitos trabalhistas de funcionários da Organização Social João Marchesi, responsável pela gestão de unidades de pronto atendimento e unidades de saúde do município. O montante, provisionado em conta vinculada ao Banco do Brasil (agência 1741-8 conta 44889-3), foi utilizado para pagar despesas operacionais e fornecedores.

As falhas foram identificadas em um relatório elaborado pela Comissão de Fiscalização da Execução do Contrato de Gestão nº 01/2020, firmado com a organização social. O documento apontou não apenas o uso indevido dos recursos, mas também pagamentos irregulares e indícios de conflito de interesse. Entre os gastos considerados impróprios, destacam-se a contratação de serviços de consultoria estratégica, coaching de alta performance e mentoria, no valor de R$ 2,9 milhões com a empresa Lara Dias Gestão de Negócios e Pessoas Ltda além de custos administrativos compartilhados no valor de R$ 1,5 milhão.

A análise foi conduzida por servidores efetivos, com apoio técnico do Fundo Municipal de Saúde. O relatório reforça que a destinação do fundo provisionado para outras despesas coloca em risco o pagamento de direitos dos trabalhadores e fere normas contratuais.

Medidas adotadas

Diante da gravidade das irregularidades, o prefeito Mateus Silva afirmou que a administração municipal já trabalha em providências para garantir a responsabilização dos envolvidos e proteger os direitos dos funcionários da organização social.

“A transparência e a boa gestão dos recursos públicos são compromissos inegociáveis da nossa administração. Qualquer irregularidade será rigorosamente investigada, e tomaremos todas as medidas necessárias para proteger o dinheiro público e garantir que os trabalhadores da organização não sejam prejudicados”, declarou o prefeito.

Ainda conforme o chefe do Executivo, as demais medidas sugeridas no relatório também serão adotadas, como a instauração de processo disciplinar para apurar responsabilidade de servidores que contribuíram para a ocorrência do problema e também a notificação aos órgãos de controle para apuração de eventuais ilícitos como improbidade administrativa e reparação de danos sofridos ao erário.


Fonte/ PMC

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