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Obesidade X Promoção da Saúde

  • Foto do escritor: CanoaDigital
    CanoaDigital
  • 17 de mar.
  • 2 min de leitura


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O que devemos saber para fazer?


Primeiro o que devemos fazer é afastar o preconceito e o estigma. Também deixar de negligenciar o tratamento terapêutico e multidisciplinar, pois, devemos saber de uma vez por toda que a obesidade é sim, uma doença crônica e degenerativa.


Os novos parâmetros propostos para o diagnóstico da obesidade, anunciados no início de 2025, com publicação na revista científica The Lancet, é uma boa notícia. Não somente pelo fato da publicação em si, mas pela importância abrangente do seu conteúdo, que alinha propostas metodológicas para o diagnóstico e tratamento da obesidade baseadas em evidências científicas.


A robustez do estudo apresentado traz à luz e dá visibilidade a dois fatores cruciais nessa questão: a fragilidade quanto ao diagnóstico/tratamento e a falta de políticas públicas estruturantes que hoje permeiam os sistemas de saúde no enfrentamento e combate efetivo a essa pandemia silenciosa da obesidade.


O trabalho foi realizado por 58 especialistas de todo o mundo que atuam no tratamento da obesidade. Eles chegaram a 18 sinais capazes de indicar quando obesidade é doença em adultos e outros 13 sinais, em crianças e adolescentes.


O estudo distingue também obesidade clínica da obesidade pré-clínica, conforme a presença ou ausência de manifestações clínicas objetivas de disfunção orgânica. Essa distinção é fundamental, incluí métodos como circunferência abdominal, razão cintura/quadril e medidas diretas de adiposidade, tornando as avaliações mais fidedignas, evitando tanto o subdiagnóstico quanto o sobrediagnóstico.


Esse novo olhar sobre a questão da obesidade é uma oportunidade para transformarmos nossa abordagem e construirmos ações civis e também de políticas públicas que promovam a redução do peso da população, mas também do estigma associado a essa condição.


A responsabilidade desse engajamento está nas mãos de Agentes Públicos, Médicos, Professores de Educação, Pais, veículos de comunicação e instituições privadas de saúde.


Cada um fazendo a sua parte, todos ganham!


Prof. Marinho Silva

CREF: 02983-G/SP

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